O controle patrimonial é uma ferramenta essencial para a saúde financeira de um negócio. Além de ser visto como um diferencial competitivo na gestão de muitas empresas, esse controle se torna indispensável quando o objetivo é reduzir custos e alavancar ganhos.
Para tanto, negligenciar o controle de patrimônio pode sim impactar na gestão do negócio e, consequentemente, nos resultados. Afinal, uma gestão ineficiente no gerenciamento de seus bens fica sujeita a inúmeros prejuízos econômicos.
Nessa perspectiva, a fim de ajudar você a esclarecer algumas dúvidas sobre esse procedimento e mostrar a sua real importância para o negócio, criamos este artigo com todos os detalhes para que fique por dentro do assunto. Confira mais a seguir!
O que é o Controle Patrimonial?
Primeiramente, o controle patrimonial é um procedimento contábil que relaciona toda a parte organizacional do patrimônio de um negócio, isto é, o gerenciamento de informações referentes aos ativos tangíveis e intangíveis da empresa.
Na prática, o primeiro caso corresponde aos bens físicos, enquanto os intangíveis não possuem forma física. Então, esses ativos podem representar imóveis, terrenos, máquinas, assim como softwares, plano de negócios e patentes, por exemplo.
Dessa forma, com a coleta de informações atualizadas e relatórios financeiros mais precisos sobre o momento da empresa, o gestor é capaz de ter uma visão mais ampla do negócio em relação aos bens da companhia.
Tendo conhecimento sobre os ativos patrimoniais da companhia, o gestor e o empresário conseguem analisar características, como a vida útil, inconsistências e taxas de depreciação no controle patrimonial. É importante lembrar ainda que cada bem, físico ou não, possui suas particularidades.
Assim, a partir do levantamento de todos os detalhes sobre o patrimônio atual do negócio, é possível tomar decisões mais assertivas para a administração da empresa.
Quem precisa fazer o controle de bens patrimoniais?
No geral, o ideal é que todas as empresas realizem o controle patrimonial de ativos. Esse processo é mais comum em grandes indústrias ou empresas que necessitem de uma gestão patrimonial mais incisiva – seja por questão de valor ou quantidade.
Inclusive, isso é uma realidade para o setor público que, por sinal, tem o controle de patrimônio como um ato obrigatório.
O controle patrimonial também não perde a importância para pequenas e médias empresas, assim como para profissionais independentes. Nesses casos, como os recursos são ainda mais limitados, ter um bom gerenciamento do patrimônio influencia diretamente no crescimento do empreendimento.
Principais etapas para um Controle Patrimonial eficaz
A princípio, o controle de patrimônio conduz um conjunto de ações de planejamento com pelo menos 5 principais etapas divididas em:
- Inventário dos ativos: relaciona informações e dados, como descrição do bem, registros fotográficos, identificação da localização, tombamentos, etc.;
- Avaliação de ativos: indica o valor atualizado ideal de cada bem para o mercado;
- Avaliação da vida útil de imobilizados: levanta a depreciação, obsolescência e amortização, entre outros aspectos, visando analisar a capacidade produtiva da integração dos bens patrimoniais;
- Taxas de depreciação: indica a desvalorização de qualquer ativo, como o valor de um imóvel ou veículo, por exemplo, que tende a cair com o passar do tempo;
- Teste de Impairment: essencial para descobrir se o valor contábil está excedendo o valor recuperável de um ativo.
Por que fazer o controle patrimonial é tão importante?
A necessidade do controle de patrimônio vai muito além de “apenas” reconhecer o valor patrimonial de um bem. Esse processo de organização também diminui as chances de desvios, furtos ou a desvalorização por avaliações inconsistentes de bens.
O controle de patrimônio viabiliza operações financeiras de bens com mais transparência à gestão, disponibilizando demonstrações contábeis com fatos relevantes sobre a situação patrimonial.
Com essas informações, a empresa tem mais oportunidades de agir com estratégia, além da credibilidade que ganha no mercado.
Por outro lado, o controle patrimonial também possibilita que a gestão tenha um certa proteção no aspecto fiscal e tributário, reduzindo custos, maximizando investimentos e, claro, alinhando a organização com as entidades reguladoras.
Mas, cuidado! Para realizar o controle de bens patrimoniais é preciso ter uma boa análise técnica, bem como se atentar às obrigações contábeis e fiscais sobre os ativos do negócio. Por isso, escolher um profissional contábil qualificado se torna crucial para garantir eficiência nos procedimentos.
Como um escritório contábil pode ajudar?
Sabemos que construir um patrimônio não é nada fácil e, como podemos ver neste artigo, mantê-lo também não é simples. Por isso, no que tange ao controle patrimonial, contar com o apoio dos profissionais contábeis especializados vai muito além de lidar com a parte burocrática da organização dos bens.
Esses profissionais também possuem toda a expertise para realizar análises e tomadas de decisão estratégicas no controle de bens patrimoniais da empresa.
Está pensando em contratar um escritório contábil para fazer o controle patrimonial do seu negócio? Então, não deixe de entrar em contato com a HF Contabilidade e solicitar o seu orçamento com um de nossos especialistas!